Powered By Blogger

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Discriminação, cor e intervenção social entre jovens na cidade do Rio de Janeiro


CECCHETTO, Fátima e col. Discriminação, cor e intervenção social entre jovens na cidade do Rio de Janeiro (RJ, Brasil): a perspectiva masculina, Rev. Estud. Fem. Florianópolis n.14 2006,pp.199-218

Autores:
Fátima Cecchetto possui doutorado em Saúde Coletiva (2002) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e mestrado em ciências sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1997). Atualmente é pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Juventude, atuando principalmente nos seguintes temas: gênero, sexualidade, juventude, masculinidade e violência.
Simone Monteiro possui especialização em Psicopedagoga pela Universidade Camilo Castelo Branco (2005) . Atualmente é Direção da Sociedade Civil de Educação de Casa Branca.

Resumo:
Conforme relato apresentado por uma amostragem de jovens de zonas periféricas da cidade do Rio de Janeiro, vislumbra-se através do depoimento dos mesmos vários tipos de preconceitos e discriminações, em especial no mercado de trabalho. Quando se vê que a maior parte destes jovens esta ainda desempregada e sem perspectiva alguma de inserção no mercado de trabalho, tendo em vista conforme relato de um dos depoentes que a discriminação começa pelo lugar onde se mora. Outro aspecto importante e um fato citado pela pesquisa que a maior parte dos jovens que conseguem emprego são pessoas que tiveram acesso a projetos sócias e assim tem uma outra visão da gama de oportunidade que o individuo pode ter em sua existência, e a perspectiva de uma melhora e crescimento continuo do individuo. Mas esta discriminação deixa marcas na subjetividade da pessoa fazendo com que esta se sinta desvalorizada e menosprezadas por não conseguir colocação no mercado de trabalho formal, quando o consegue são vitimas de perseguição por parte de algumas pessoas sem contar o disparate salarial entre negros e não negros. Como afirma FREYRE “ estas imagens que temos dos negros vê de longa data”. E estes negros humanos brasileiros como nos são colocados em subempregos ou em situações desfavoráveis a seu próprio desenvolvimento e crescimento enquanto pessoa humana, devido ao fato de não conseguir enfrentar de frente tamanho preconceito no trabalho, que a partir da idade adulta alem dos estudos e o que desenvolve o homem.

Guilherme Junqueira Mesquita

Nenhum comentário:

Postar um comentário