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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Normas sociais e preconceito: o impacto da igualdade e da competição no preconceito automático contra os negros.


LIMA, Marcus Eugênio O. e col. Normas sociais e preconceito: o impacto da igualdade e da competição no preconceito automático contra os negros. Psicol. Reflex. Crit ,Porto Alegre,2006, v. 19, n.2, p 309 -319.

Autores:
Caliandra Machado Pinheiro possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia (2006), Residente do núcleo de saúde mental do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Universidade do Estado da Bahia (2007), Pós-graduanda em Psicoterapia Analítica pela Fundação Bahiana para o Desenvolvimento das Ciências e pelo Instituto Junguiano da Bahia (2006), atuando principalmente nos seguintes temas: saúde mental, saúde coletiva e psicologia clínica.
Carolina Lima possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia
Jorge Manuel Vala Salvador possui graduação em Psicologia pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada (1971) e doutorado em Psicologia Social pela Universite Catholique de Louvain (1984). Atualmente é Professor Catedrático do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa e Investigador Coordenador Associado da Universidade de Lisboa. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Social.
Josele Pacheco Ávila possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia (2006). Especialização em andamento em Psicoterapia Analítica.
Marcus Eugênio Oliveira Lima, doutor em psicologia Social pelo Instituto Superior de Ciência do Trabalho e da Empresa, ISCTE, Lisboa, Portugal, é professor no Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Sergipe.

Resumo
Analisa as resposta do preconceito automático, definidos em termos: consciência, não eficiência, intencionalidade e controbalidade. Investiga os efeitos de dois contextos normativos (igualitário e meritocrático) sobre o preconceito automático contra os Negros. Verificou-se que o contexto meritocrático aumenta o preconceito dos participantes; mas o contexto igualitário não reduz o preconceito. Os estudos investigam os sentidos as pessoas atribuem à “igualdade”. Dois sentidos principais foram encontrados: solidária e formal. Essas duas formas de igualdade foram utilizadas como priming no terceiro estudo, juntamente com contexto meritocrático. Os resultados indicaram que o contexto meritocrático torna os indivíduos mais preconceituosos. O contexto da igualdade solidária anulou a ativação automática do preconceito contra os Negros. A igualdade formal situou-se numa posição intermediária. Estes resultados são discutidos através das teorias sobre o papel das normas sociais nos processos inconscientes ou automáticos de preconceito.

Luciana Oliveira

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